VIOLINO
O violino apareceu na Itália durante a primeira metade do séc.
XVI. Para tocá-lo, o instrumentista segura o violino de maneira a colocá-lo
entre o ombro e o lado esquerdo do queixo, e apesar de as cordas poderem ser
postas em vibração quando são dedilhadas com as pontas
dos dedos (pizzicato), a maneira mais comum de fazê-las vibrar é
passando o arco transversalmente nelas. O arco é uma vareta de madeira
ao longo da qual são esticados mais de 200 fios de crina de cavalo, e
antes que o arco possa ser usado é necessário passar uma resina
na crina, chamado Breu, para uma maior aderência desta às cordas.
VIOLA
A viola é um sétimo maior que o violino e ligeiramente mais pesada.
Como o violino, é colocada debaixo do queixo para ser tocada, mas como
o seu comprimento é maior, o instrumentista precisa estender um pouco
mais o braço esquerdo para tocá-la. As cordas da viola são
mais compridas e mais grossas em comparação com as do violino,
e consequentemente, possui um som mais grave que se situa entre o violino e
o violoncelo. O fato das cordas serem um pouco mais grossas que as do violino,
confere à viola um timbre um pouco mais escuro e rico, menos brilhante
que o violino, a corda mais grave da viola é uma quinta abaixo da corda
mais grave do violino.
VIOLONCELO
O violoncelo é também muito conhecido pelo nome de cello, que
constitui o diminutivo do termo em italiano. Ele é obviamente grande
demais para ser colocado sob o queixo como o violino e a viola, por isso o violoncelo
é sustentado, e levemente apertado pelas partes internas dos joelhos
do executante, apoiando-se no solo por uma vareta regulável de metal
chamado espigão. O violoncelo tem a maior extensão de todos os
instrumentos de cordas, cobrindo quase quatro oitavas. Por possuir cordas mais
longas e grossas, e de ser maior que o violino e a viola, o violoncelo tem um
som cheio e penetrante, seu timbre é gloriosamente intenso e rico, as
quatro cordas do violoncelo são afinadas uma oitava abaixo da viola.
CONTRABAIXO
O contrabaixo, também conhecido pelo diminutivo baixo, é muito
maior que o violoncelo, portanto, suas cordas são ainda mais longas e
grossas. Para tocar o contrabaixo, é necessário que o instrumentista
ou fique de pé ou parcialmente sentado em um banco ou tamborete bem alto.
Hoje em dia, os baixos possuem quatro cordas, e às vezes, cinco, essa
quinta corda alcançando o dó grave e desse modo situando a extensão
do contrabaixo uma oitava abaixo do violoncelo. O contrabaixo pode ser também
tocado com arco, porém, seu som tocado com a ponta dos dedos (pizzicato)
é muito característico e conhecido. Os contrabaixos dão
profundidade e ressonância ao naipe das cordas e praticamente a toda orquestra.
PIANO

O piano é um instrumento de teclado de variada sonoridade, que possui
quatro elementos essenciais: cordas, mecanismo, caixa de ressonância e
caixa externa. É um instrumento muito desenvolvido e é o único
que reproduz ao mesmo tempo melodia e harmonia, tendo a capacidade de cobrir
quase todos os sons utilizados na música. Os pianistas podem tocar como
solistas de uma orquestra ou como parte da orquestra; e como parte de pequenos
conjuntos camerísticos ou como solistas.
HARPA

A harpa é um dos instrumentos mais antigos, e provavelmente, origina-se
das vibrações de um arco de caça, a harpa moderna possui
47 cordas. A partir do dó médio, as cordas da harpa são,
hoje em dia, de náilon, as cordas graves são feitas de tripa e
as onze mais graves, enroladas com fio metálico. Para ajudar o harpista
a localizar corretamente as notas, todas as cordas dó que não
são enroladas com fio metálico têm a cor vermelha e as cordas
fá são azuis. Para que a harpa, com apenas 47 cordas, possa abranger
toda a extensão de notas que ela pode tocar, na base da harpa encontram-se
sete pedais, um para cada nota da oitava, e cada pedal possuem três posições,
uma para sons naturais, outro para bemóis, e o último para sustenidos.
VIOLÃO

É um instrumento musical de cordas dedilhadas que se presta tanto para
o acompanhamento de cantores como para solo. A maioria dos violões é
de madeira leve. A caixa acústica tem a forma de um oito e o tampo pode
ser planos ou abaulados. As cordas do violão são de bronze, náilon
ou aço, e normalmente em número de seis, embora alguns instrumentos
contenham quatro ou doze. São esticadas ao longo do braço, ficam
presas no cavalete e, na extremidade superior, são enroladas nas cravelhas
existentes na cabeça do instrumento.
2 - Instrumentos de madeira
FLAUTA

Instrumento de sopro, feito de metal, posicionado no sentido horizontal. Os
sons são produzidos pelo princípio de soprar-se por um orifício
aberto em uma de suas extremidades, apoiando o lábio inferior. Esta extremidade
se denomina bocal, sendo o restante da flauta o seu corpo, contendo as chaves
para a execução das notas. Existem as flautas tocadas na posição
vertical, chamadas de flautas de bico ou doce. Há muitos séculos
se utiliza a flauta, mas a sua utilização na orquestra somente
no século XVII. No princípio eram de madeiras e sem chaves, apenas
orifícios abertos para se fechar com os dedos. Por essa razão
pertence ao naipe das madeiras apesar da flauta ser totalmente de metal.
FLAUTIM

É um instrumento de sopro semelhante a flauta transversal com um comprimento
menor e mais fino. Pode ser de madeira ou metal. O flautim pode ser chamado
de flauta PICCOLO. Ele é posicionado da mesma maneira que a flauta no
sentido horizontal. Por ter um comprimento menor que a flauta, o flautim possui
um som mais agudo que a flauta transversal. O flautim é tocado pelo mesmo
músico que toca flauta transversal.
OBOÉ

Instrumento de sopro, feito de madeira, que é tocado na posição
vertical, sendo o ar soprado diretamente no próprio orifício através
de uma palheta apoiada na boca. Esta palheta é feita de uma tira de cana
especial, dobrada e colocada uma sobre a outra, formando uma palheta dupla.
O restante do seu corpo é de madeira com as chaves de metais. O oboé
tem origem em um instrumento de sopro utilizado desde a antigüidade, sendo
incorporado na orquestra no século XVII.
CLARINETE

É um instrumento de sopro, com o corpo de madeira e chaves de metal,
que se utiliza de palheta para executar o som. A palheta do clarinete é
simples, ao contrário do oboé que é dupla. A palheta simples
do clarinete é apoiada na extremidade do corpo do instrumento chamada
de boquilha. O músico apoia a boca na boquilha com o lábio inferior
apoiado na palheta, assoprando diretamente no orifício do clarinete.
O clarinete foi inventado por volta de 1690 e incorporado na orquestra no século
XVIII.
FAGOTE

É um instrumento de sopro tocado de maneira semelhante ao oboé,
pois possui uma palheta dupla. O seu corpo é maior que o oboé,
sendo este corpo dobrado sobre si mesmo. O corpo do fagote é de madeira
com as chaves de metal. A palheta dupla é encaixada num pequeno tubo
que sai do corpo do instrumento. Para tocar o instrumento é necessário
apoiá-lo no corpo do músico. O fagote se originou de instrumentos
utilizados desde a Idade Média, e foi incorporado na orquestra no século
XVII
3 - Instrumentos de metal
TROMPA

O principal ancestral da trompa moderna era um tubo com um certo comprimento
e terminando em uma campânula aberta, usada para dar toques e sinais durante
uma caçada. O trompista da orquestra moderna usa sua mão esquerda
para controlar as três válvulas, apoiando o instrumento ao colocar
sua mão direita dentro da campânula. Os trompistas usam freqüentemente,
hoje em dia, a trompa dupla, que consiste em duas trompas em uma. As três
válvulas rotativas controlam dois jogos de voltas adicionais, um tendo
como nota fundamental fá e o outro, si bemol, uma quarta acima. Pode-se
mudar de uma afinação para outra por intermédio de uma
quarta válvula, acionada pelo polegar.
TROMPETE

Na época medieval, os trompetes eram usados em acontecimentos militares
ou cerimônias, executando fanfarras brilhantes, baseado no limitado número
de notas da série harmônica. Foi incorporado à orquestra
tocando em óperas e música sacra no início, para reforçar
as passagens que expressassem estados de espírito tais como alegria ou
triunfo. O trompete era um instrumento muito limitado, pois antes da invenção
do sistema de válvulas, estava restrito às notas naturais da série
harmônica. Várias tentativas foram feitas para aumentar a extensão
de notas, que foi resolvido com a invenção do sistema de válvulas
muitas anos depois. Hoje são usados vários trompetes nas orquestras,
o mais comum é afinado em si bemol e em dó, mas encontram-se trompetes
afinados em ré e fá agudo, para peças que requeiram o registro
agudo.
TROMBONE

A palavra em italiano significa trompete grande, em lugar de válvulas,
o trombone utiliza uma vara móvel, uma extensão de tubo em forma
de U, que se encaixa no tubo principal, deslizando sobre ele com extrema facilidade
e suavidade (também existe o trombone de pistões). O trombonista
pode ajustar, fácil e imediatamente, a vara de forma a encurtar ou aumentar
o comprimento total do tubo, e existem sete posições para a vara,
baseadas nas sete notas fundamentais. Existem três tipos de trombones:
o tenor, que é o que mencionamos anteriormente, o tenor-baixo que possui
um tubo adicional, ampliando sua extensão até o trombone baixo,
e que é utilizado por intermédio de um mecanismo de chave, acionado
pelo polegar, e o trombone contrabaixo afinado uma quinta abaixo do tenor-baixo,
que às vezes, é incluído na orquestra.
TUBA

A tuba toca as notas mais graves da seção de metais, e é
o membro mais jovem da seção, tendo sido inventada por volta de
1820. As tubas são construídas em diversos tamanhos e alturas,
e têm de três a cinco válvulas e atualmente, a maior parte
dos tubistas usa a tuba dupla que, assim como o trombone tenor-baixo e a trompa
em fá e si bemol, combina duas afinações em um só
instrumento. O diâmetro interno, amplo e cônico, e o bocal com o
formato de taça conferem à tuba um timbre redondo, cheio e rico,
porém um pouco oco e surdo. Às vezes, a tuba é utilizada
para tocar uma melodia, mais freqüentemente, a tuba reforça a linha
do baixo da peça e estabelece uma base sólida para a seção
de metais.
4 - Instrumentos de percussão
XILOFONE

O xilofone é semelhante ao glockenspiel, mas ao invés das placas
serem de metais, elas são de madeira. Para ajudar a sustentar o som,
embaixo de cada placa é colacada uma caixa de ressonância. Para
se executar a batida também se utiliza uma baqueta.
GLOCKENSPIEL

Este instrumento de percussão tem cerca de trinta placas de metal dispostas
de maneira semelhante ao piano. As placas têm tamanhos de acordo com as
notas que elas soam. A batida nas placas é feita através de uma
baqueta rígida.
CARRILHÃO

Os carrilhões são formados por tubos ocos de diferentes tamanhos,
soando diferentes alturas de notas. Os carrilhões são dispostos
no sentido vertical, pendurados de maneira gradual, de acordo com os seus tamanhos.
A batida no carrilhão é feita através de uma baqueta, batento
esta baqueta na extremidade superior do carrilhão.Os sons dos carrilhões
se assemelham muito a sinos de igrejas. Usado na orquestra para produzir efeitos
especiais.
PRATOS

O prato é feito de uma liga de metal que, utilizando um par, podem ser
golpeados um contra o outro.Também se utiliza um prato que é suspenso,
sendo percutido da mesma maneira que um tambor, com batidas isoladas ou o efeito
de rufo. É usado para produzir efeitos especiais nas peças orquestrais.
TRIÂNGULO

Feito de uma barra de aço circular e dobrada em formato tringular, aberto
em uma de suas extremidades. O seu som é um leve e sonoro tilintar. Os
golpes são dados através de uma baqueta de metal, podendo ser
batidas isoladas ou sequências rápidas das batidas da baqueta.
Na orquestra produz efeitos especiais.
Fonte:
Pianobar.no.sapo.pt
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