Players de CD e CD-ROMS se tornaram uma parte integral de nossas vidas. Com o tempo depois do lançamento do KIT MULTIMEDIA, tudo mudou nos computadores, que na época eram os 386 e 486. Antes não se conheciam filmes digitalizados e com o advento do CD-ROM tudo ficou mais fácil. Foi uma verdadeira revolução em todos os sentidos no mundo dos computadores.
O
driver de CD-ROM funciona como os Cd players que temos
em casa. Nos CD’s, o código binário
é representado por claridade e escuridão.
Nos Cd’s existem milhões dessas superfícies
claras e escuras. O CD-ROM usa laser para ler os códigos
binários. Quando o laser passa por cima de uma
superfície escura, a luz não volta para
o sensor. Isso significa 0. E quando o laser passa por
cima de uma superfície clara, existe a reflexão
para o sensor dai ele registra 1. E diferente do que
muitos pensam, o cd mesmo não tem seus dados
gravados na parte que fica para baixo, mas sim em cima,
onde está a identificação do cd.
Gravadores de Cd
Os cd’s que são copiados em drivers
normais de queimar CD’s são totalmente diferentes
dos que se vendem em lojas como, softwares, cds de música
etc. É por isso que alguns aparelhos de Cd player antigos
não tocam CD-R (Cds copiados em casa).
Cd-r’s não tem os mesmos materiais que o CD que
é vendido em grande escala. O gravador de cd funciona
de uma forma parecida com a de leitura. Ele tem dois tipos
de raios, o de ler e o de gravar, o de ler não é
forte o suficiente para esquentar o cd para fazer os “buracos”
nos Cds, agora o raio de gravar é forte o suficiente
para esquentar o cd e assim “queimar” o cd, agora
dá para se entender o porque do uso dessa palavra BURN
a CD (queimar um cd).
Cd-RW
A mesma idéia dos Cd-r’s são
usadas no CD-RW, a diferença entre os dois, é
que o CD-RW pode ser reescrito. Mas como ele faz isso é
o interessante. Os Cd-rws usam uma mistura de antimônio,
telúrio e índio, e quando essa mistura é
aquecida, ela se torna líquida e continua nesse estado
depois de esfriar. Se a mistura é aquecida a 200 graus
centígrado, ela se torna sólida. A forma sólida
dessa mistura vai refletir luz enquanto a forma líquida
não vai refletir toda a luz. Infelizmente essa mistura
não reflete muita luz e assim Cd-roms antigos e player
não funcionam com Cd-rw’s.
O
disco compacto digital (Digital Compact Disc) o CD, que
é muito comum em aparelhos de som e computadores,
foi inventado no final dos anos 60 por James T. Russell.
Russell nasceu em Bremerton, Washington em 1931. Aos 6 anos,
ele inventou um barco de controle remoto, e dentro do barco
ele guardava o seu lanche para escola. Russel foi para faculdade
de física de Reed College em Portland em 1953. Posteriormente,
ele já estava trabalhando como físico na General
Electric perto dos laboratórios em Richland, Washington.
Na GE, Russel iniciou muitos experimentos. Ele estava entre
os primeiros a usar a tv em cores e o teclado que na verdade
era o inicio dos computadores modernos. Ele projetou e construiu
o primeiro ferro de soldar eletrônico. Em 1965, quando
foi inaugurado o Memorial Institute no Pacifico em Richland,
Russel fez muitos esforços e conseguiu entrar como
cientista no instituto. E a partir daí ele já
sabia qual tipo de pesquisa ele iria fazer.
Russel era um viciado em música.
Como todos de sua época, usavam disco de vinil, e reclamavam
da falta de qualidade de som e queriam algo com melhor tecnologia.
Em seus experimentos para melhorar o som ele usou como agulha
um espinho de um cacto. Sozinho em sua casa em um sábado
a tarde, Russell começou a esboçar um novo sistema
de gravar música, e teve uma inspiração
revolucionária.
Russel visionou um sistema que poderia gravar e tocar sons
sem o contato físico entre o disco e o player, e
ele percebeu que o melhor jeito de se fazer isso era usando
luz. Russell já tinha familiaridade com dispositivos
de gravar dados em cartões perfurados e fitas magnéticas.
Ele percebeu que se representasse os números binários
0 e 1 com claro e escuro, o aparelho poderia tocar sons,
ou então qualquer informação sem ao
menos ter uma agulha. Ele conseguiu perceber se conseguisse
deixar o código binário pequeno o bastante
conseguiria guardar não só sinfonias mas sim
enciclopédias inteiras em um pequeno pedaço
de filme.
Russell teve alguns
anos de trabalho, e finalmente teve sucesso em inventar o
primeiro sistema de gravar e tocar de digital-para-ótico
(patenteado em 1970). Ele conseguiu gravar em uma placa de
plástico sensível a luz que eram sensíveis
a pequenos “bits” de claridade e escuridão,
cada um com um micro diâmetro, um laser lia os dados
binários, e o computador converteu em dados para serem
lidos.
Esse foi o primeiro compact disc, embora Russell já
naquela época previa que existiriam os futuros disc-man
que caberiam dentro de um bolso, e que os vídeos no
futuro seriam gravados em CD. Nos anos 70, Russel continuou
a refinar o CD-ROM, adaptando para todo tipo de dados. Como
muitas idéias a frente de seu tempo, o CD-ROM achou
muitos investidores sérios, os primeiros a comprar
as licenças
Em 1985,
Russell ganhou 26 patentes para o tecnologias do CD-ROM. Então
ele fundou sua própria firma de consultoria, onde ele
continuou a criar melhorias para o CD-ROM. A sua invenção
mais recente e revolucionária foi um gravador e player
que não tem peças móveis.
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Fonte: Museu do computador
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